Neste artigo sobre VMS ou Containers você vai entender como a arquitetura em cluster de banco de dados traz instâncias configuradas para trabalhar com melhor desempenho para banco de dados ou aplicação. Afinal, é neste ambiente que cada VPS tem suas bibliotecas, Sistema Operacional e componentes específicos.
Com a evolução destas novas arquiteturas, percebemos problemas com a manutenção dos VPS. Já que para a migração ou expansão do produto era necessário remontar cada configuração e refazer cada instalação.
Mas como para todo problema, mais cedo ou mais tarde aparece uma solução. Neste caso, surgiram os conceitos de virtualização de máquina (VM) e criação de containers.
Cada um com suas especificidades, mas ambos buscando uma solução em comum: facilitar a portabilidade e manutenção da infraestrutura da aplicação final. Mas vamos falar sobre as especificidades de cada um para termos, ao fim, um norte de qual adotar para o nosso projeto.
Virtual Machine
Brevemente falando, a virtualização de máquina acontece por meio de um empacotamento de determinada aplicação em um modelo padrão com seu próprio ambiente operacional.
Assim, independente da máquina que você for executar a aplicação, suas configurações serão as mesmas desde o nível de Sistema Operacional, até as bibliotecas e dependências necessárias.
Pense novamente na arquitetura de cluster de banco de dados. Você possui uma estrutura dividida com Load Balance entre 10 VPs. Todas elas precisam ter o mesmo funcionamento e configuração.
Mas imagine você ter que fazer isso manualmente… Já deu pra sentir uma gota de suor escorrendo pelo rosto, né?!
Com o uso da virtualização, essas configurações seguirão automaticamente o modelo feito. Além disso, você pode facilitar sua vida utilizando um gerenciador de máquinas virtuais como o Vagrant.
Containers
Os containers também fazem empacotamento. No entanto, ele não virtualizará o ambiente todo da máquina. Ele trabalhará, então, em cima da aplicação e suas dependências, criando uma virtualização apenas a nível do Sistema Operacional e não da máquina.
Desta forma você terá o benefício de executar ambientes isolados dentro de uma única VPs, por exemplo. Além disto você terá o benefício sobre o tamanho do sistema virtual, já que ele só integrará as configurações da sua aplicação e não da máquina inteira. Para este conceito sem dúvida hoje o maior exemplo seria o docker. Pelo seu caráter aberto, simples e colaborativo ele se tornou o sinônimo de container.
VMS ou Containers?
Se você ainda está com dúvidas do que utilizar, não se preocupe. Existem alguns pontos que podemos analisar antes desta decisão. É fato que ambos permitem melhor portabilidade, menor conflito de ambientes, aumento da segurança e manutenção mais fácil. Mas por trabalharem de forma diferente, eles também permitem níveis diferentes para estes resultados.
A virtualização permite o isolamento total do ambiente da sua aplicação, já que ela virtualiza a máquina por completo. O container, por ser uma virtualização que compartilha um mesmo kernel do sistema operacional, traz apenas isolamento parcial. O que isto quer dizer? Isolamento total significa mais segurança.
A virtualização dá garantia de recursos para sua aplicação em nível de hardware, algo que não ocorre na conteinerização.
A Virtualização também permite o trabalho com sistemas operacionais diversos em um mesmo projeto. Já o container possui a dependência do Sistema operacional que ele está rodando.
Por outro lado, os containers necessitam de muito menos recursos, já que eles não possuem todo o Sistema Operacional incorporado. Este fator também implica em maior rapidez de reposta na inicialização de um container.
Conclusão
Com esse post, você aprendeu a diferença entre containers e máquinas virtuais. Além disso, pôde entender um pouco sobre o funcionamento de cada um.
Ficou alguma dúvida? Conta pra gente nos comentários ou nossas redes sociais!