Há uns meses atrás comecei um série de posts falando sobre os três pilares do Design Thinking. Hoje finalizarei falando sobre a Experimentação, este é o último dos 3 pilares abordados, para se trabalhar o Design Thinking na elaboração de projetos de Design.
Mas primeiro vamos a um retrospecto. Em meu primeiro post falei um pouco sobre a empatia e a importância de se descobrir as necessidades do seu público na criação de um projeto. Para não delongar muito, deixo a referência do primeiro post desta série O Design e a empatia. No segundo, já falo sobre a colaboração e como é importante criar engajamento entre os colaboradores e até mesmo com o público consumidor do produto/serviço final. Confiram mais em Design Thinking e a colaboração.
Ok! Mas vamos a experimentação.
O que é a experimentação no Design Thinking
Na experimentação é onde coloca-se em prática tudo que foi discutido. Ao experimentar e testar possibilidades se torna possível inovar em diversos produtos e serviços. Além disso a experimentação durante toda a fase de desenvolvimento diminui ou até mesmo exclui as chances de erro e problemas seguintes no projeto ou produto/serviço que se está desenvolvendo. Apesar de parecer uma ideia simples, o mercado é falho neste processo e a falta de testes em modelos de negócios e produtos, supostamente inovadores está criando um mercado saturado de fiascos.
“A maioria das empresas ao desenvolver novas soluções se concentra tanto em seu processo interno de desenvolvimento que, quando a nova “solução” está quase pronta já se gastou muito dinheiro para não lança-la no mercado. Alguns testes são feitos nessa fase final e, muitas vezes, preparados para que sejam intencionalmente aprovados e “voilá”. Eis que surge uma nova proposta de serviço ou produto neste mercado saturado de soluções inúteis e de péssimo funcionamento.” – Luis alt, Especialista em Gestão de Design pelo Istituto Europeo di Design (IED).
Então o jeito é experimentar e testar todas as ideias possíveis, isso desde o começo do projeto. Quanto mais e quanto antes forem realizados testes, melhor será a sua visão de como solucionar diversos problemas e qual rumo tal produto poderá tomar dentro do negócio.
Monte protótipos e apresente-os a toda equipe, para que todos colaborem testando e dizendo o que está funcionando e que não está funcionando. Um protótipo, mesmo que rudimentar, feito com papel clips e um pouco de cola é mais eficaz do que um produto final sem testes. O importante é ter começado o processo e ter coletado opiniões que ajudam na resolução de diversos problemas.
Bem, volto novamente a citar uma frase de Luis alt, “Design Thinking não é uma nova religião ou algo que veio para substituir tudo que já existe. Certamente não é a única forma de fazer as coisas e trazer resultados para as empresas”. O Design thinking porém traz uma metologia de empatia, colaboração e experimentação que ajuda na criação de um produto ou serviço que seja realmente desejável a quem utiliza e seja viável de se produzir depois de pronto.
Referências: