As festas acabaram – pelo menos até o carnaval. Para muitos, 2015 já começou… e será um ano com tendência a ser complicado (especialmente no Brasil). O contexto é uma razão a mais para “economizar dinheiro” ser uma boa resolução para por em prática nos próximos 12 meses.
Uma maneira fácil de cortar custos é reavaliar o pacote de softwares pelos quais você está pagando, e porque você está pagando por eles. Há muitas alternativas nessa frente que podem ser cortadas ou substituídas por versões mais baratas ou até gratuitas. Por que não experimentar?
Eis aqui quatro sugestões de software livre listadas pela PC World que podem ajudá-lo no brainstorming para que crie sua própria lista de medidas que permitam cortar custos com software. Um conjunto mais abrangente de soluções está disponível no site da publicação norte-americana (em inglês).
Segurança
Pagar por software antivírus há 10 anos era uma necessidade. Desde então, no entanto, uma série de suítes AV gratuitos têm aparecido. Vale ressaltar que algumas dessas versões grátis trazem também um pacote de aborrecimentos, como alguns anúncios durante o processo de instalação e o constante pedido para que o usuário migre para versões premium.
Dá para contornar isso usando apenas o que a Microsoft oferece gratuitamente. Caso esteja rodando Windows 7, faça o download do Security Essentials para antivírus e proteção contra malwares. Para as versões 8 e 8.1 do sistema operacional há uma ferramenta incorporada chamada Defender, que faz praticamente o mesmo que o MSE, acrescentando um reforço no rootkit e proteção bootkit.
Experimente-o por um tempo, pois, embora a ferramenta da Microsoft não seja tão cheia de recursos quanto a de fabricantes de segurança, trata-se de uma solução que pode dar conta do recado naqueles usuários que seguem “práticas inteligentes” de segurança. Caso não fique satisfeito, há sempre a possibilidade de testar outra suíte grátis ou partir para uma versão paga.
Edição de imagem
Graças a oferta de subscrição do Adobe Creative Cloud é possível ter o Photoshop e o Lightroom pagando US$ 10 por mês. É possível, ainda, economizar US$ 120 por ano se você recorrer as imensas ofertas grátis disponíveis. Se você gosta de apps de desktop, avalie o GIMP, o leve Irfanview ou o meio termo Paint.net. Caso goste de editar imagens online, poderá se surpreender com o Pixlr ou o Canva.
Gerenciamento de senhas
Dependendo do software que você escolher, pode gastar pouco (US$ 12 ao ano) para um gerenciador de senhas que funciona tanto em desktop e quanto em dispositivo móvel. Mas se você não quer pagar nada, experimente KeePass, uma opção grátis de código aberto que funciona em múltiplos aparelhos. A desvantagem da ferramenta é que você tem que ser responsável pelo seu próprio banco de dados de senha criptografada, enquanto que soluções superiores muitas vezes fazem esse trabalho para você.
Produtividade
A menos que você precise de uma tonelada de armazenamento no OneDrive, requer funcionalidades avançadas ou está preocupado com possíveis questões de compatibilidade – pagar pelo Office, independente da versão – talvez não faça muito sentido (pelo menos para uso pessoal).
Existem inúmeros pacotes de produtividade robustos e grátis. Nomes como o LibreOffice e OpenOffice. A suíte de produtividade Google Drive é muito poderosa para usuários casuais e agora embala funcionalidade off-line bem decentes.
Às vezes, pagar por software é a única opção se você tiver necessidades específicas, mas para o uso mais geral, alternativas livres podem servir tão bem quanto. Teste as alternativas sem custo… talvez, fazendo isso, você não tenha muito a perder. Certo?
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Artigo publicado no ComputerWorld.